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Nº 7, jul./dez.2010 |
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Traduzindo Os Ensaios, de Montaigne |
Por: Rosa Freire D’Aguiar
Traduzir uma obra monumental como Os ensaios, de Montaigne, recém-publicada na coleção dos clássicos da Penguin, é um trabalho árduo. O pensador do século XVI aprendeu a falar em latim e sofreu forte influência dos antigos, o que se evidencia em sua forma peculiar de escrever. Nos ensaios, termo que na época era usado para designar experiências e tentativas, Montaigne emprega uma linguagem que mistura latinismos, francês arcaico, termos do dialeto da Gasconha, trocadilhos. Uma tradução é sempre um compromisso. Neste caso, o compromisso da tradutora foi entre o respeito ao texto original e sua legibilidade para o leitor de hoje.
Palavras-chave: Montaigne; tradução; filosofia; ensaios.
Translating Montaigne’s The Essays To translate a monumental work like Montaigne’s The Essays, recently published in Portuguese by Penguin Classics/Companhia das Letras, is hard work. The famous 16th-century thinker was taught as a child to speak in Latin and was strongly influenced by the Classics, as is evidenced in his peculiar way of writing. In his essays, then a term used to describe experiences and attempts, Montaigne employs a language that mixes Latinisms, old French, the dialect of Gascony, puns. A translation is always a compromise. In this case, the compromise was between the respect for the original text and its readability for today’s reader. Keywords: Montaigne; translation; philosophy; essays.
Traduzindo Os Ensaios, de Montaigne
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Publicada em: 16/02/2011 às 14:01 Seção: Nº 7, jul./dez.2010 |
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